segunda-feira, maio 07, 2007






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Vou citar Brasília, senão fico o dia todo teclando!
Segunda, 27 de novembro de 2006, 12h46
Brasília vê esperada contundência em "Baixio das Bestas"


Baixio das Bestas, o esperado segundo trabalho do pernambucano Cláudio Assis, passou nesta noite de domingo no Festival de Brasília sob a expectativa geral de ser o filme mais contundente da seleção deste ano. Não decepcionou.

Seu retrato de uma comunidade rural pernambucana, dominada por um avô mercenário que explora sexualmente uma neta de 16 anos, prostitutas maltratadas e jovens de classe média alta de uma violência extrema veio mesmo para incomodar.

Cláudio Assis e seu roteirista habitual, Hilton Lacerda, criam mais uma vez, como no premiado Amarelo Manga, uma visão amarga do Brasil.


Não foi o concorrente mais aclamado pela platéia do festival até agora. Houve aplausos entusiasmados, sim, mas nada que se comparasse à aclamação de Querô, de Carlos Cortez (SP), na quinta-feira, ou mesmo de Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton (MG), no sábado. Uma reação era até de se esperar, pelo choque das imagens às vezes brutais de Baixo das Bestas.

Na noite desta segunda, a última da competição, espera-se um filme bastante diferente. Será exibido o documentário Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá, de Sílvio Tendler. Retrata o trabalho do premiado geógrafo baiano Milton Santos (1926-2001), apresentando suas teses contrárias à globalização. A narração deste documentário é feita pelos atores Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele e Milton Gonçalves.

Na apresentação de seu filme, Cláudio Assis foi bem mais discreto do que o esperado. Primeiramente, não subiu ao palco do Cine Brasília, deixando que a habitual apresentação dos atores e da equipe técnica fosse feita pela produtora do filme, sua mulher, Júlia Moraes (neta do poeta Vinicius de Moraes).

Do grupo, o mais falante foi o ator Matheus Nachtergaele, que disse: "A gente vai nascer com vocês, para vocês, para cima de vocês." Em seguida, puxou um coro do palavrão "m...." da platéia em peso, seguindo uma tradição que vem do teatro, quando isso é feito para dar sorte nas estréias.

Cinco minutos depois, Cláudio Assis finalmente subiu ao palco, não disse nada e beijou um por um os atores e técnicos, quase todos na boca. A quem lhe perguntava, ele dizia que nada tinha a dizer. "Meu filme fala por mim", repetia.

Na história, Maria Auxiliadora (a estreante Mariah Teixeira), de 16 anos, é explorada sexualmente pelo avô (Fernando Teixeira). A menina é objeto de desejo dos homens do lugar. Aliás, ela nunca é mais do que um objeto para os outros, assim como as prostitutas do bordel local (Dira Paes, Marcélia Cartaxo e Hermila Guedes, de O Céu de Suely).

As mulheres, no universo criado aqui, não têm autonomia alguma e ainda são vítimas de brutalidade por parte de jovens integrantes da burguesia local (Matheus Nachtergaele e Caio Blat que, aliás, está no elenco de outro concorrente aqui, Batismo de Sangue).

A fotografia do veterano Walter Carvalho (também co-produtor do filme) é um caso à parte de excelência. Mas no geral Baixio das Bestas não é dado a sutilezas. É áspero e procura atingir o estômago do espectador. A premiação do festival será divulgada na noite de terça-feira.

Curtas Dos curtas da noite, o que mais se afinou com o espírito de Baixio das Bestas foi Espeto, da diretora gaúcha radicada em São Paulo Sara Silveira. Ela é produtora do concorrente brasileiro a uma indicação ao Oscar de filme estrangeiro, Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes... e por aí vai. sem mais delongas....

(...)


...Aliás, hoje eu estava a ler a veja (7 de maio de 2007) e chego a MILLÔR... e vê só o tapa de luva que ele deu em alguns jornalistas pernambucanos ou não, críticos de cinema ( iniciantes ou velhos deslumbrados com purpurina de uma noite só...) pernambucanos ou não, cineastas com filmes ou não kkkkkkkkkkkkk ...lembrando como é ridículo empurrar a poeira pra debaixo de um tapete, digamos, transparente de tão na cara e de tão realidade desde sempre ( um retrato do brasil hipócrita e medroso, com notíciários na maioria das vezes "coronelistas" ) :

MILLÔR fez um desenho ao qual chamou de ridículo de um "político" - em primeiro plano,em todos os sentidos -saindo nas carreiras do planalto ( vestido ridiculamente, como já é sabido em todo o brasil, os políticos se vestem maaaaal de dar dó). Já vi estilistas tirando onda com isto até na GLOBO kkkkk mais na cara só se for com os ói!! - daí pensei: o aspecto das vestimentas "profissionais" deve está deixando Clodovil pra morrer...ou então ele tomou uma atitude e seu gabinete virou atelier de costura!!! hauahuahauhaauhau!! o que não seria uma má idéia, já que o talento dele em vestir já tá mais do que provado.) e ao fundo, em segundo plano ehehe - uma multidão dando o pinote de lá também! Ele se dirige a Lula, mas ele não pode ser de jeito nenhum...ele é um homem elegante. Ele tem alfaiate de gente, benhê!) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bom..deixando de lado estas frivolidades...

Ao lado do desenho ele prossegue:
...o (Já citado) desenho é ridículo, porque:

"Primeiro porque CPI não apura.
O que faz muito bem é confundir a cabeça de todo mundo.

E, depois, desde quando, neste país DE VOCÊS, revelar que um homem público é prevaricador, ladrão e pedófilo pune - ou pelo menos envergonha - um pai da pátria?!"


Hein? hein?

(...)

Enquanto isso o Falso moralismo no Brasil continua de doer. Mas não leve a vovó pro filme, talvez seja forte demais para a sua cultura ( as vovós e vovôs estão perdoados!).

CADÊ O "BAIXIO" NO CINE PE?! HEIN? HEIN?