sexta-feira, maio 18, 2007








Fotos: BBC Brasil.
Delara Darabi.

Uma campanha na internet está divulgando pinturas feitas por uma jovem iraniana condenada à morte quando era menor de idade e que aguarda sua execução.

Irã, 16/05/2007 - A jovem Delara Darabi, autora do desenho acima, assumiu a culpa pelo assassinato cometido por seu namorado. Ela tinha 17 anos, e há três, presa, aguarda sua execução. Na cela: Darabi foi condenada pelo assassinato da prima de seu pai, que ela alega ter sido cometido pelo namorado. Amir Hossein, o namorado de Delara Darabi então com 19 anos, a convenceu a assumir a culpa para livrá-lo da pena de morte, acreditando que, com 17 anos, ela não seria condenada.
Ela pinta quadros em sua cela para suportar as condições na prisão. "Há três anos eu tento me defender usando cores, formas e palavras", escreveu Darabi em um site. Cores e vida: algumas das pinturas são feitas com dedos e unhas. "Talvez as cores me levem de volta à vida", escreveu Delara. Há três anos, Delara aguarda um desfecho para sua situação em uma prisão iraniana, enfrentando condições descritas como "horríveis" por Afshin-Jam. "Em janeiro deste ano ela tentou cortar os pulsos por não agüentar mais a vida dentro da prisão. Ela é constantemente torturada, está deprimida e perdeu muito peso - está com 35 kg", explicou Afshin-Jam. Todos os apelos por um novo julgamento feitos pelo advogado de Delara foram negados e a jovem tem apenas uma última esperança para evitar a forca, que depende de uma decisão do chefe do Poder Judiciário iraniano, o aiatolá Shahrudi, de suspender a execução e revisar o caso.



FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070511_irapenademorteaw.shtml e http://tecnologia.terra.com.br/galerias/0,,OI44763-EI4795,00.html

E como diz Cardinot ( apresentador de TV , de cunho"policial" ) : DURMA COM UMA BRONCA DESSA!

Ela denucia como pode... Só não vê quem não quer.
A campanha na internet com a tentativa de sensibilizar a todos do planeta Terra a partir da divulgação dos sentimentos que ela expressa com os dedos, unhas e dentes, pode não salvar a sua vida, mas que tentativa brilhante de fazer o mundo entender que precisa de diágogo urgente, não de vinganças ou do pobre espírito dos verdadeiros detentores do poder.


Fiquei sensibilizada. Identificação, talvez.