terça-feira, abril 28, 2009






















NÃO É MOLE NÃO!






















Vida Bandida
Lobão na versão envenenada do funk'n lata

Chu..tou

A cara do cara caído, traiu
Traiu seu melhor, seu melhor amigo
Bateu , corrente , soco inglês e canivete
E o jornal não para de mandar
Elogios na primeira página

Sangue, porrada com funk’n lata!
Sangue, porrada com funk'n lata!

Vida!
Vida, vida, vidavida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida!

É preciso viver malandro
assim
Não dá pra se segurar, não
a cana tá brava
E a vida tá dura
Mas um tiro só não vai me derrubar!

É preciso viver malandro
assim
Não dá pra se segurar, não
a cana tá bravaE a vida tá dura
Mas um tiro sá não vai me derrubar!

Vida!
Vida, vida, vidavida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida!

Correr, com lágrimas
com lágrimas
Com lágrima nos olhos
Não é definitivamente pra qualquer um
Mas o riso corre fácil
Quando a grana corre solta

Vida!
Vida, vida, vida vida bandida
Vida!
Vida, vida, vida vida bandida

É preciso ver o sorriso da mina
Pra subida da
é só, é só, é sóde brincadeira
Ainda não inventaram
Dinheiro
Que eu não pudesse ganhar
ainda não inventaram

Dinheiro
Que eu não pudesse ganhar

Vida!
Vida, vida, vidavida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida
Vida! Vida, vida, vida vida bandida!
Preciso Me Encontrar
Cartola

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar.

Depois que eu me encontrar...

segunda-feira, abril 06, 2009





















Estava na encruza curiando
quando a banda lhe chamou

Exu no terreiro é rei
na encruza ele é doutor.

Segunda.
O Tempo
(Reginaldo Bessa)

O tempo não é , minha amiga aquilo que você pensou.
As festas, as fotos antigas as coisas que você guardou.
Os trastes, os móveis, as tranças, os vinhos, os velhos cristais.
As doces canções de criança, lembranças , lembranças demais.


O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém.
Você vem deitar no meu ombro querendo de novo ficar.
Eu olho e até me assombro como pode esse tempo passar.
O tempo é areia que escapa até entre os dedos do amor.
Depois é o vazio , é o nada, é areia que o vento levou.

O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
O medo correndo nas veias deixou tanta vida pra trás
E a gente ficou de mãos cheias com coisas que não valem mais
E fica um gosto de usado naquilo que nem se provou
A gente dormiu acordado e o tempo depressa passou


O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém.