segunda-feira, abril 30, 2007
Muro da Vergonha
graodeareia-attac.weblog.com.pt/arquivo/murod...
A Águia e a Galinha
Leonardo Boff
História contada por James Aggrey, político e educador em Gana, numa reunião de lideranças populares, que discutiam os caminhos de libertação do domínio colonial inglês.
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e rações próprias para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros”.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:__ Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração fará um dia voar às alturas.Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:__ Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:__ Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
__ Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:__ Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga: __ Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
__ Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:__ Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
”E Aggrey terminou conclamando:__ Irmãos e irmãs! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muito de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
...
"TERRÍVEL CALAMIDADE É A INJUSTIÇA QUE TEM AS ARMAS NAS MÃOS"
Aristóteles. (!)
“Terrible calamity is the injustice that has the weapons in the hand".
sexta-feira, abril 27, 2007
www.absurdofantasias.com.br/images/nariz-de-p...400 x 300 pixels - 30k
Na casa dos canibais
- Mamãe, o que é que vamos jantar hoje?
- Cala a boca, menino! Volta já pra dentro do forno, vai.
¬¬
http://www.quatrocantos.com/humor/hnegro/neg01.htm
quarta-feira, abril 25, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
Companhia de teatro do Capadócio
Jorge Clésio (Diretor) , Nash Laila, Luluca Guerra, Cyro Morais
Jorge da Capadócia (Jorge Benjor)
Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem.
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem.
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam.
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia ( MARAVILHA!)
_ Salve jorge!
_ Salve jorge!
Oração a São Jorge
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, faze com que eu seja benquisto por todos; que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu trabalho; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos os que nos cercam. Amém.
Oração a São Jorge
Em nome de São Jorge,
Peço proteção,
Para mim e minha família.
Em seu nome,
Quebro e destruo qualquer maldição,
Mentira, sentimentos de vingança,
Elos cármicos destrutivos,
E qualquer disfunção na minha saúde
Ou de alguém da minha família.
Protege-nos, São Jorge!
São Jorge guerreiro,
Limpa minha casa de qualquer miasma negativo,
Revela-me através das palavras ou sonhos,
Qualquer sinal de que alguém deseja destruir-me.
Agradeço, São Jorge,
Por me revestires com tua armadura
E teu poder invencível para destruir o poder do inimigo.
Agradeço antecipadamente pela graça alcançada!
Salve glorioso São Jorge!
Assim seja!
(oração extraída do livro "Os Santos, suas histórias e orações", de Monica Buonfiglio)
23 de Abril é o dia dele!
São Jorge guerreiro possui diversas representações nas religiões afro-brasileiras. No candomblé da Bahia é associado a Oxossi e Ode e, nas celebrações de Umbanda do Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, a Ogum.
sábado, abril 21, 2007
Rachel e Tati - o comando.
BY GIGI.
Sobre a idéia de tolerância
(Cidadania e educação - nilson José Machado)
"Não faças ao outro aquilo que não gostarias que fizessem a ti."
Confúcio.
"Não faças aos outros aquilo que gostarias que fizessem a ti: eles podem não gostar."
Bernard Shaw
"Enseña el Cristo: a tu prójimo amarás como a ti mesmo mas nunca olvides que es otro."
Antônio machado
quinta-feira, abril 19, 2007
- Foto: Adaebson Santos (Ninno) (JPEG,500×500)
www.cidade.usp.br/.../07/17/catalogo-de-pipa/
Um a Um
Marisa Monte
Composição: Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte
Eu não quero ganhar
Eu quero chegar junto
Sem perder
Eu quero um a um
Com você
No fundo Não vê
Que eu só quero dar prazer
Me ensina a fazer
Canção com você
Em dois
Corpo a corpo
Me perder
Ganhar você
Muito além do tempo regulamentar
Esse jogo não vai acabar
É bom de se jogar
Nós dois
Um a um
Nós dois
Um a um
Nós dois
Um a um
Nós dois
Eu não quero ganhar
Eu quero chegar junto
Sem perder
Eu quero um a um
Com você
No fundo
Não vê
Que eu só quero dar prazer
Me ensina a fazer
Canção com você
Em duo
Pouco a pouco
Me perder
Ganhar você
Esse jogo não vai acabar
É bom de se jogar
Nós dois
Um a um
Nós dois
Um a um
Nós dois
Um a um
Nós dois
terça-feira, abril 17, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
CORPO RE-MOTO CONTROLADO(R)
Do corpo da marionete explorado em In’Perfeito (1997), ao corpo do robô no Procedimento 1 (2002), passando pelo corpo do videogame em Violência, parecia coerente levantar uma espécie de categoria (ou seria um conceito?) – justamente a do corpo remoto controlado – que pudesse reunir/abraçar os estágios desse percurso que vem sendo marcado pela perseguição de um interesse: o de pesquisar o movimento. De onde ele vem? Como se desenvolve? São forças internas ou externas que fazem o movimento acontecer? (...)
Em seguida, surgiu um problema. O remoto controlado sugeria, em sua oralização e escrita, a idéia de um corpo passivo e, portanto, passível de dominação e sem perspectivas de liberdade. Para evitar esse equívoco, a Profa. Dra. Christine Greiner sugeriu que um “r” fosse agregado ao último nome do título, ficando assim: corpo remoto controlador. Apesar da ordenação das palavras chamar atenção, justamente pela brincadeira ou pequena contradição que dela emanava, ainda permanecia um certo incômodo pela fixação do atributo: o corpo é controlado ou controlador? Quem controla o corpo? De onde vem o controle? Há um sujeito no comando? Quem seria esse sujeito?
...os corpos são remotamente controlados pelos próprios corpos e suas co-habitantes temporalidades (vale lembrar dos sistemas reptílicos e límbicos – mais antigos – em relação ao neo-cortex), pelo ambiente, pelos outros corpos do mesmo ambiente, pelo contágio com os outros ambientes e seus corpos, pelas idéias que habitam o mundo da cultura. Estamos, sim, sendo re-organizados pela difusão das informações e pelos laços que constituímos nesse processo. Arranjos em tempo real, contínuos. Não há corpo intocável.
(...)
www.pucsp.br/.../corporemoto/archives/cena11.jpg
Vivendo e aprendendo
sexta-feira, abril 13, 2007
terça-feira, abril 10, 2007
BEIJA FLOR DO VÔO IRADO
TE SOLTO PRA VER VOAR
IR MAIS ALTO
MAIS BONITO
TE SOLTO PRA VER VOLTAR.
ESSA EU TIREI DO FUNDO DO BAÚ, DE UM CADERNINHO DE DESENHOS E APONTAMENTOS DA ÉPOCA DA FACULDADE DE ARQUITETURA...
NO AUGE DA PAIXÃO...PELA CAPOEIRA...
(...) kkkkkkkkkk
ESSA É DE LEI SE EU PEGAR NUM PANDEIRO...
"Eu já vivo enjoado
De viver aqui na terra
Olha mãe, eu vou prá lua
Falei com minha mulher
Ela então me respondeu:
“Nós vamos, se Deus quiser.”
Vamos fazer uma casinha
Toda cheia de sapé
Amanhã às sete horas
Nós vamos tomar café
Eu que nunca acreditei
Não posso me conformar
Eu da terra vou à lua
E da lua vou voar
Tudo isso é conversa
Prá viver sem trabalhar
O senhor amigo meu
Veja bem o meu cantar
Quem é dono, não ciúma
Quem não é, quer ciumar.
Camará!
Ê galo cantou ... êê galo cantou camará
Cocorocô... ê cocorocô camarada..
ê viva meu mestre..ê viva meu mestre camaradinha
quem me ensinou ... êê quem me ensinou camará
a malandragem...ê a malandragem camarada..
ê viva o brasil.. ê ê viva o Brasil camará...
(...)
LADAINHA DA CAPOEIRA, DOMÍNIO PÚBLICO
TE SOLTO PRA VER VOAR
IR MAIS ALTO
MAIS BONITO
TE SOLTO PRA VER VOLTAR.
ESSA EU TIREI DO FUNDO DO BAÚ, DE UM CADERNINHO DE DESENHOS E APONTAMENTOS DA ÉPOCA DA FACULDADE DE ARQUITETURA...
NO AUGE DA PAIXÃO...PELA CAPOEIRA...
(...) kkkkkkkkkk
ESSA É DE LEI SE EU PEGAR NUM PANDEIRO...
"Eu já vivo enjoado
De viver aqui na terra
Olha mãe, eu vou prá lua
Falei com minha mulher
Ela então me respondeu:
“Nós vamos, se Deus quiser.”
Vamos fazer uma casinha
Toda cheia de sapé
Amanhã às sete horas
Nós vamos tomar café
Eu que nunca acreditei
Não posso me conformar
Eu da terra vou à lua
E da lua vou voar
Tudo isso é conversa
Prá viver sem trabalhar
O senhor amigo meu
Veja bem o meu cantar
Quem é dono, não ciúma
Quem não é, quer ciumar.
Camará!
Ê galo cantou ... êê galo cantou camará
Cocorocô... ê cocorocô camarada..
ê viva meu mestre..ê viva meu mestre camaradinha
quem me ensinou ... êê quem me ensinou camará
a malandragem...ê a malandragem camarada..
ê viva o brasil.. ê ê viva o Brasil camará...
(...)
LADAINHA DA CAPOEIRA, DOMÍNIO PÚBLICO
segunda-feira, abril 09, 2007
www.attambur.com/.../Cantodancamocambique.htm
No que abro os olhos ,
O dia parece nascer acabado
pensando no amor
não existente,
que o amado sem rosto confessou.
Mas, o meu vôo continua
inacabado...
Entediada,
então, me levanto,
no dia recomeçado,
e, pra variar,
esqueço o pesadelo
no passado.
..............................................................................
..............................................................................
..............................................................................
A Menina Dança
Baby Consuelo ( hoje, Baby do Brasil)
Composição: Moraes/Galvão
Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar
De um lado o olho desaforo
Que diz o meu nariz arrebitado
E não levo para casa
Mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá
No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
Dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer
Nascer o que há.
domingo, abril 08, 2007
TOM, o meu modelo mais gostoso é quem mais tá dando o TOM da páscoa!
"Cachorro, gato, galinha, familia êê, familia, ah! familia!"data família!
Bárbara foi agraciada com uma bem linda! é um presente que Barbarella "caldas" ganhou de Deus.
É É...
Outra coisa, o coelhinho é meu e ninguém tem nada a ver com isso!
Outra coisa, o coelhinho é meu e ninguém tem nada a ver com isso!
Só alegria, né não, Tom?
sábado, abril 07, 2007
Acabo de aquarelá-lo
" Enquanto existirmos, a morte não existe ainda e quando a morte chega nós não existimos mais. Para que gastei tanto tempo falando em filosofia, se agora eu não sou capaz de fazer da minha morte a obra prima de minha vida".
Umberto Eco.
Não posso deixar de agradecer à Paulo Valença pela fechação reflexiva no sábado de aleluia.
=0P
sexta-feira, abril 06, 2007
O Amor é Velho-Menina
Tom ZéComposição: Tom Zé
O amor é velho, velho, velho
E menina.
O amor é trilha
De lençóis e culpa
Medo e maravilha.
O tempo a vida lida
Andam pelo chão,
O amor aeroplanos
O amor zomba dos anos,
O amor anda nos tangos,
No rastro dos ciganos,
No vão dos oceanos.
O amor é poço
Onde se despejam
Lixo e brilhantes:
Orações, sacrifícios, traições.
Tom ZéComposição: Tom Zé
O amor é velho, velho, velho
E menina.
O amor é trilha
De lençóis e culpa
Medo e maravilha.
O tempo a vida lida
Andam pelo chão,
O amor aeroplanos
O amor zomba dos anos,
O amor anda nos tangos,
No rastro dos ciganos,
No vão dos oceanos.
O amor é poço
Onde se despejam
Lixo e brilhantes:
Orações, sacrifícios, traições.
JOSÉ
Carlos Drummond de Andrade
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Sandálias da humildade em busca da luz na Sexta da Paixão! azar no amor, sorte no jogo...hauahauahauahuahaau..."a cobrinha quando entra no gramado, fico toda arrepiada"...Santa Cruz! santa cruz! amo. Mas, mão sou doente. PONTO.
quinta-feira, abril 05, 2007
Fábula
Fui e voltei. = período composto
Naquela maravilhosa tarde de verão, os homens públicos prometeram dedicação ao problema do menor abandonado. = período simples
Moral da história: tamanho não é documento.
Ismael Ribeiro da Silva (julho/98)
© 1999 Departamento de Letras, FAFICOP - Cornélio Procópio, Paraná, BRASIL
Fui e voltei. = período composto
Naquela maravilhosa tarde de verão, os homens públicos prometeram dedicação ao problema do menor abandonado. = período simples
Moral da história: tamanho não é documento.
Ismael Ribeiro da Silva (julho/98)
© 1999 Departamento de Letras, FAFICOP - Cornélio Procópio, Paraná, BRASIL
terça-feira, abril 03, 2007
Cogito
Torquato Neto
eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei na medida do impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranqüilamente
todas as horas do fim.
Sobre Torquato Neto
Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina (PI), no dia 09 de novembro de 1944. Foi contemporâneo de Gilberto Gil no colégio em que estudou, em Salvador, tornando-se amigo do compositor e conhecendo também os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em 1966 mudou-se para o Rio de Janeiro, começando seus estudos de Jornalismo. Mesmo sem ter concluído o curso, iniciou-se na profissão trabalhando em diversos jornais cariocas, tendo criado e redigido a coluna "Geléia Geral" no jornal carioca "Última Hora". Um dos criadores do movimento tropicalista, é o autor de inúmeras letras de músicas de sucesso, entre as quais destacamos "Mamãe, Coragem", "Geléia Geral", "Domingou", "Louvação", "Pra dizer adeus", "Rancho da rosa encarnada" e "Marginália II".
Em 10 de novembro de 1972, suicidou-se deixando o seguinte bilhete: "Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar". http://www.releituras.com/torqneto_menu.asp
Tenho que agradecer a Diego Castilho que me fez cair nesta deliciosa nostalgia.
segunda-feira, abril 02, 2007
Dos Gardenias
Buena vista social clube
Ibraim Ferrer: Vocal
Dos gardenias para ti
Con ellas quiero decir
Te quero, te amo, mi vidaaaaaa
Ponle toda tua atencion
Porque son tu corazón y es mío
Dos gardenias para ti
Que tendrám todo el calor de um beso
De essos besos que te dí
Y que jamais encontrarás
En calor de outro querer.
A tu lado vivirán y se hablarán
Como Cuando estás comigo
Y hasta creerás que te dirán :
Te quiero
Pero sin un atardecer
Las gardenias de mim amor se muerem
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe outro querer.
Con ellas quiero decir
Te quero, te amo, mi vidaaaaaa
Ponle toda tua atencion
Porque son tu corazón y es mío
Dos gardenias para ti
Que tendrám todo el calor de um beso
De essos besos que te dí
Y que jamais encontrarás
En calor de outro querer.
A tu lado vivirán y se hablarán
Como Cuando estás comigo
Y hasta creerás que te dirán :
Te quiero
Pero sin un atardecer
Las gardenias de mim amor se muerem
Es porque han adivinado
Que tu amor me ha traicionado
Porque existe outro querer.
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