Quero saber
Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos a incomunicação;
por fim ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre e não ter nada que trocar por fim,
não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu ...
com uma condição: não nos compreender.
Pablo Neruda (Últimos Sonetos)
Cabeça ÔCA
VITRAL -Transparente...
PENSE.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
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