Flores Horizontais Oswald de Andrade / Zé Miguel Wisnik
Interpretada por Elza Soares
Flores Horizontais,
flores da vida
flores brancas de papel,
da vida rubra de bordel,
flores da vida
afogadas nas janelas do luar
carbonizadas de remédios, tapas, pontapés,
escuras flores puras, putas, suicidas, sentimentais.
Flores horizontais.
Que rezais?
2x
Com Deus me deito.
Com Deus me levanto.
2x
domingo, setembro 30, 2007
Domingão na torcida pelo filme DESERTO FELIZ, novo filme de Paulo Caldas, cuja exibição acontece hoje no festival de cinema do Rio.
Na torcida também por NASH LAILA, de "Deserto feliz": Estréia profissional da atriz pernambucana de 18 anos. Neste filme de Paulo Caldas, ela é Jéssica, 14 anos, mora em Deserto Feliz, no sertão nordestino. Violentada pelo padrasto, sob o olhar silencioso e cúmplice da mãe, a menina foge para Recife para salvar-se de sua própria destruição. Ao chegar na cidade grande, ela se cai nas armadilhas do turismo sexual e dentro desse universo de miséria e alucinação, ela se depara com algo inesperado: o afeto nos braços de Mark, um turista alemão. E agora, diante dela surge a angústia de se saber só e o medo de não poder ir até onde seu destino poderia levá-la. Em seu mundo de sonhos, ela descobre a vastidão do mundo, e o encontro com o outro, comsigo mesma, a força de sua cultura e o poder do amor.
sexta-feira, setembro 28, 2007
domingo, setembro 23, 2007
Desenho de Murilo Silva, de quem sou fã das antigas, para os Tentáculos Coloridos.
Resolvi postar agora provisoriamente aqui, pois pretendo substituir os atuais tentáculos por ele futuramente, ainda não é a hora...
AMEI!
Visite http://papasmiscleo.blogspot.com o blog dele e curta humor inteligente!
terça-feira, setembro 18, 2007
Apaga o fogo mané
Adoniran Barbosa.
Inez saiu dizendo que ia comprar um pavio pro lampião:
-Pode me esperar Mané,
Que eu já volto já...
Acendi o fogão, botei a água pra esquentar,
E fui pro portão
Só pra ver Inez chegar,
Anoiteceu e ela não voltou,
Fui p’ra rua feito louco,
Pra saber o que aconteceu...
Procurei na Central,
Procurei no Hospital e no xadrez,
Andei a cidade inteira,
E não encontrei Inez,
Voltei pra casa triste demais,
O que Inez me fez, não se faz...
E no chão, bem perto do fogão,
Encontrei um papel
Escrito assim:
-Pode apagar o fogo Mané
Eu não volto mais.
Adoniran Barbosa.
Inez saiu dizendo que ia comprar um pavio pro lampião:
-Pode me esperar Mané,
Que eu já volto já...
Acendi o fogão, botei a água pra esquentar,
E fui pro portão
Só pra ver Inez chegar,
Anoiteceu e ela não voltou,
Fui p’ra rua feito louco,
Pra saber o que aconteceu...
Procurei na Central,
Procurei no Hospital e no xadrez,
Andei a cidade inteira,
E não encontrei Inez,
Voltei pra casa triste demais,
O que Inez me fez, não se faz...
E no chão, bem perto do fogão,
Encontrei um papel
Escrito assim:
-Pode apagar o fogo Mané
Eu não volto mais.
Me sinto uma máquina fotográfica huahauhauhuahuah!!! ótimo fotógrafo. Esse show no teatro da UFPE foi muito bom! relax. A sua cara mermo, Otto!
SUCESSO!
Grande show, galego!
As suas duas musas, Alessandra e Bettina são um presente de Deus pra você! é muita personalidade forte numa casa só! muita beleza! Aguarde Bettina!!ahuhauhauhauhauhaah!! ela é linda. Paz e arroz!
=)
APRENDI MUITO SOBRE A VIDA COM VOCÊ. OBRIGADA POR TUDO.
segunda-feira, setembro 17, 2007
Acima da Verdade
Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa)
Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo.
Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,
Não pertence à ciência conhecê-los,
Mas adorar devemos
Seus vultos como às flores,
Porque visíveis à nossa alta vista,
São tão reais como reais as flores
E no seu calmo Olimpo
São outra Natureza.
Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa)
Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo.
Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,
Não pertence à ciência conhecê-los,
Mas adorar devemos
Seus vultos como às flores,
Porque visíveis à nossa alta vista,
São tão reais como reais as flores
E no seu calmo Olimpo
São outra Natureza.
sábado, setembro 15, 2007
www.terra.com.br/niquel/niquel2/index.html
Níquel Náusea
¬¬
Mais uma vez : "Traduzir todo o sentido"...
Brincadeira em cima de uma imagem de alguém que não faço idéia de quem seja. Peço ajuda aos universitáriossss...
Joguei uma chuvinha rápida na moça..hehe..dessas que caem na gente quando a gente sai risonho e faceiro naquele solzão e duas esquinas depois leva um banho de um inacreditável e quase surreal pé d'agua... e olhe que São Pedro nem me convidou para realizar o efeito especial hahaha
ABUSADA!
Engraçado...os céus aprontam tantas com a gente..Luluca tá na chuva, né? que coisa...
=]
sexta-feira, setembro 14, 2007
Eu e satu (ele é um amigo que quero ter pra sempre!) no Lançamento do DVD do cavalo marinho de Condado. Aprendi um monte sobre Cavalo marinho nesta comemoração tão linda!
Alem disso, tive o prazer de observar os personagens se vendo no DVD, as reações deles elam lindas, espontâneas, cócegas no espírito da gente!
Abalou Satu!
Pronto! esta sou eu hoje! sutien 44... hahaha!!! emagreci,diminuiu! UAU! que presente biológico! Ô povo sem memória... auhauhauahuahuahuahuhauhau!!! maldosa pessoa, estes peitos papai do céu me deu, preste atenção em Tati...é genético! e outra... se eu tivesse cash sobrando ia dar um rolé pelo Brasil, tola pessoa. Vai fazer uma lipo na língua, inveja triste! Ah! e limpe aí o cantinho da boca...o veveno tá escorrendo! Desejo o dobro pra você do que você deseja pra mim. Você sabe quem é você. Não vou ficar a fazer propaganda sua, né OROBÓ?!
quinta-feira, setembro 13, 2007
Dor de cotovelo
Poema de Caetano Veloso in CD "Do Cóccix até ao Pescoço" - de Elsa Soares
O ciúme dói nos cotovelos
Na raiz dos cabelos gela a sola dos pés...
Faz os músculos ficarem moles e o estômago vão
e sem fome
dói da flor da pele ao pó do osso,
rói do cóccix até ao pescoço.
Acende uma luz branca em seu umbigo
você ama o inimigo
e se torna inimigo do amor.
O ciúme dói do leito à margem
Dói pra fora na paisagem,
Arde ao sol do fim do dia...
Corre pelas veias na ramagem,
atravessa a voz
e a melodia.
Poema de Caetano Veloso in CD "Do Cóccix até ao Pescoço" - de Elsa Soares
O ciúme dói nos cotovelos
Na raiz dos cabelos gela a sola dos pés...
Faz os músculos ficarem moles e o estômago vão
e sem fome
dói da flor da pele ao pó do osso,
rói do cóccix até ao pescoço.
Acende uma luz branca em seu umbigo
você ama o inimigo
e se torna inimigo do amor.
O ciúme dói do leito à margem
Dói pra fora na paisagem,
Arde ao sol do fim do dia...
Corre pelas veias na ramagem,
atravessa a voz
e a melodia.
quarta-feira, setembro 12, 2007
Camisa Listrada
Assis Valente
Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada ele tomou parati
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega
leão
Tirou o anel de doutor para não dar o que falar
E saiu dizendo eu quero mamar
Mamãe eu quero mamar, mamãe eu quero mamar
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega
leão
Levou meu saco de água quente pra fazer chupeta
Rompeu minha cortina de veludo pra fazer uma saia
Abriu o guarda-roupa e arrancou minha combinação
E até do cabo de vassoura ele fez um estandarte
Para seu cordão
Agora a batucada já vai começando não deixo e não
consinto
O meu querido debochar de mim
Porque ele pega as minhas coisas vai dar o que falar
Se fantasia de Antonieta e vai dançar no Bola Preta
Até o sol raiar
segunda-feira, setembro 10, 2007
Foto: Meire Meiron.
No Anfiteatro da Oficina de Francisco Brennand, criado pelo mesmo, originalmente para ser um "banho Romano" ( localiza-se acima de um lençol freático), aproveitando o restinho de luz que ainda havia... adorei, Meire!
Já fui lá sozinha neste anfiteatro-banho só pra passar o texto da valsa n°6...foi um barato! contracenei com criações dele! silenciosa platéia...mas viva! foi uma experiência sem igual.
domingo, setembro 09, 2007
sexta-feira, setembro 07, 2007
quinta-feira, setembro 06, 2007
Café Soçaite
De: Miguel Gustavo
Gravação: Maria Bethânia (EMI-ODEON)
Tom: G
G E7 A7
Doutor em anedota e em champanhota,
D7 G
estou acontecendo no café soçaite.
Só digo "a chanté",
F# Bm
muito merci, all right,
A D7
troquei a luz do dia pela luz da light.
E7
Agora estou somente
Am
com outra dama de preto,
D7 G
nas dez mais elegantes eu estou também.
F# Bm
Adoro River Side, só pesco em Cabo Frio,
A D7
decididamente eu sou gente bem.
Am D7 G
Enquanto a plebe rude na cidade dorme
B7
eu janto com Jacintho
Em
que é também de Thormes.
C C# G
Teresa e Dolores falam bem de mim,
Em F# B7
já fui até citada na coluna do Ibrahin.
Am D7 G
E quando me perguntam como é que pode,
B7 Em
papai de black tie dançando com Didu,
C
eu peço mais uísque,
C# G
embora esteja pronto.
Em Am B7 Em
Como é que pode, Nina Chaves conta.
HUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUAHUHAUHAUHAUH!
"Vou trocar o meu carro, vou trocar numa renault ô ou.. ou senão Peugeot parapaparapá"! pérola de Otto (imagino-o num ônibus criando a pérola...).
De: Miguel Gustavo
Gravação: Maria Bethânia (EMI-ODEON)
Tom: G
G E7 A7
Doutor em anedota e em champanhota,
D7 G
estou acontecendo no café soçaite.
Só digo "a chanté",
F# Bm
muito merci, all right,
A D7
troquei a luz do dia pela luz da light.
E7
Agora estou somente
Am
com outra dama de preto,
D7 G
nas dez mais elegantes eu estou também.
F# Bm
Adoro River Side, só pesco em Cabo Frio,
A D7
decididamente eu sou gente bem.
Am D7 G
Enquanto a plebe rude na cidade dorme
B7
eu janto com Jacintho
Em
que é também de Thormes.
C C# G
Teresa e Dolores falam bem de mim,
Em F# B7
já fui até citada na coluna do Ibrahin.
Am D7 G
E quando me perguntam como é que pode,
B7 Em
papai de black tie dançando com Didu,
C
eu peço mais uísque,
C# G
embora esteja pronto.
Em Am B7 Em
Como é que pode, Nina Chaves conta.
HUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUAHUHAUHAUHAUH!
"Vou trocar o meu carro, vou trocar numa renault ô ou.. ou senão Peugeot parapaparapá"! pérola de Otto (imagino-o num ônibus criando a pérola...).
Imagem: www.medifilanis.pt/catalogo.php?cat=75
Lama
Interpretado por Maria Bethânia.
Tom: Gm
Gm F7
Se eu quiser fumar eu fumo,
Eb7
Se eu quiser beber eu bebo,
D7 Gm
Não me interessa mais ninguém.
F7
Se o meu passado foi lama,
Eb7
Hoje quem me difama,
Viveu na lama tambem...
F7
Comendo a mesma comida,
Eb7
Bebendo a mesma bebida,
D7 G7
Respirando o mesmo ar...
Cm Db Gm
E hoje por ciúme ou por despeito,
A7 D7 Gm G7
Achar-se com o direito de querer me humilhar!
Cm
Quem foste tu?
Cm6
Quem és tu?
Gm
Não és nada!
G7 Cm
Se na vida fui errada...
D7 Gm G7
Tu foste errado também.
Cm Cm6
Se eu errei, se pequei,
Gm
Não importa...
Cm
...Se a esta hora estou morta,
D7 Gm Cm Gm
Pra mim morreste também.
Tá. A máscara de oxigênio tem uma pitadinha de humor negro... mas vai ficar esta ilustração mesmo!/2 O nome da música é LAMA...
quarta-feira, setembro 05, 2007
Nem Se Despediu de Mim
Luiz Gonzaga
Nem se despediu de mim, nem se despediu de mim...
já chegou contando as horas, bebeu água e foi embora,
nem se despediu de mim...
Te assossega coração, esse amor renascerá, vai-se um dia mas vem outro... aí então quando ele voltar...
...quebre o pote e a quartinha, põe fogo na camarinha, que ele vai declarar!
terça-feira, setembro 04, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
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