domingo, novembro 05, 2006

"Dorme o sol à flor do Chico meio-dia.
Tudo esbarra embriagado de seu lume.
Dorme ponte.
Pernambuco.
Rio.
Bahia.
Só vigia um ponto negro, o meu ciúme.
O ciúme lançou sua flecha preta,
E se viu ferido justo na garganta.
Que nem alegre, nem triste, nem poeta,
Entre Petrolina e Juazeiro canta.
Velho Chico vens de Minas,
de onde o oculto do Mistério se escondeu,
Sei que o levas todo em ti.
Não me ensinas.
E eu sou só, eu só, eu.
Juazeiro nem te lembras desta tarde.
Petrolina nem chegaste a perceber.
Mas na voz que canta, tudo ainda arde,
Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê ..."

(...)


Caetano Veloso ( reza a lenda de que ele compôs esta pérola da música brasileira em cima do carretel da ponte - a parte da ponte que se ergue para embarcações maiores passar)

Acabo de chegar dessa terra abençoada,
tô moooooooorta de cansada pela distância e pelo seco e longo caminho...
780 km de carro da última cidade de pernambuco pra cá é chão, ISS?
Esporte radical, déide!


Mais uma coisa:
Ciúme é cafonê
DIMÁI.