Tempo em branco e preto
Brincadeira em cima de um dos meus quadros, presente em um dos meses anteriores.
Tempo rei
(Gilberto Gil)
Não me iludo, tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento, mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
O meu espírito em preto e branco, definitivamente, não é a mesma coisa. Meu lado verde ainda se queixa...
2 comentários:
Não sei o que é mais difícil: transformar velhas formas de viver ou concliar o lado 'preto e branco' com o verde da gente. Num tá querendo demais, não, mocinha? rs Abraços. Ah! Muito prazer. Ney Alexandre
Oi Ney, Difícil tudo na vida parece ser...nunca quero mais do que sei que é possível transformar. Colorir é a minha missão no mundo.
Sem o lado verde a minha palheta de cores está incompleta. É querer demais voltar a ter TODAS as minhas cores de volta?
Na na ni na não!
Sem o lado "verde" nos tornamos pessoas entediantes, os "sabe-tudo" amargos, aqueles cujos motivos que os movem eu não entendo haha... aliás, quem entende quem não entende o seu entendimento?
Difííííícil que só.
Pretendo uma solução mais viável..hahaha já estou providenciando o verde, não era tão difícil, está a ver? ninguém está, a não ser este ET que vos fala.
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