LÍNGUA
GOSTO DE SENTIR A MINHA LÍNGUA ROÇAR
A LÍNGUA DE LUÍS DE CAMÕES.
GOSTO DE SER E DE ESTAR
E QUERO ME DEDICAR
A CRIAR CONFUSÕES DE PROSÓDIA
E UMA CONFUSÃO DE PARÓDIAS
QUE ENCURTEM DORES
E FURTEM CORES COMO CAMALEÕES.
GOSTO DO PESSOA NA PESSOA
DA ROSA NO ROSA,
E SEI QUE A POESIA ESTÁ PARA A PROSA
COMO O AMOR ESTÁ PARA A AMIZADE.
E QUEM HÁ DE NEGAR QUE ESTA LHE É SUPERIOR?
E DEIXA OS PORTUGAIS MORREREM À MINGUA,
"MINHA PÁTRIA É A MINHA LÍNGUA"
- FALA MANGUEIRA!
FLOR DO LÁCIO NO SAMBÓDROMO
LUSAMÉRICA LATIM EM PÓ
O QUE QUER
O QUE PODE
ESTA LÍNGUA?
Caetano Veloso, Velô, 1984.
quinta-feira, novembro 29, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
"TEATRO É UM TRABALHO DE ARTESÃO, NÃO HÁ LUGAR PARA FALSAS MISTIFICAÇÕES, PARA PRETENSOS MÁGICOS. O TEATRO É UM OFÍCIO. O DIRETOR TRABALHA E ESCUTA. ELE AJUDA OS ATORES A TRABALHAREM E ESCUTAREM. ESSA É A DIRETRIZ. É POR ISSO QUE UM PROCESSO QUE MUDA A TODO INSTANTE NÃO É UM PROCESSO DE CONFUSÃO, MAS DE CRESCIMENTO"
PETER BROOK
Aulas com Denise Weinberg, na Oficina de Realismo Contemporâneo, festival de teatro de Recife, 2007.
Foram tardes maravilhosas!
NÃO VEJA COISA ONDE NÃO EXISTE.
Não há tempo pra isso hoje...
PETER BROOK
Aulas com Denise Weinberg, na Oficina de Realismo Contemporâneo, festival de teatro de Recife, 2007.
Foram tardes maravilhosas!
NÃO VEJA COISA ONDE NÃO EXISTE.
Não há tempo pra isso hoje...
Sim, este é mais um dos vidrinhos que pintei para a minha porta cheia de transparências coloridas...
O Mistério do Samba
Mundo Livre S/A
O samba não é carioca
O samba não é baiano
O samba não é do terreiro
O samba não é africano
O samba não é da colina
O samba não é do salão
O samba não é da avenida
O samba não é carnaval
O samba não é da tv
O samba não é do quintal
Como reza toda tradição
É tudo uma grande invenção
O samba não é emergente
O samba não é da escola
O samba não é fantasia
O samba não é racional
O samba não é da cerveja
O samba não é da mulata
O samba não é do playboy
O samba não é liberal
Porque o samba não é chorinho
O samba não é regional
Como reza toda tradição
É tudo uma grande invenção
Não tem mistério tem não, tem não, tem não, tem não, tem não, tem não,
tem não, tem não, tem não, tem não, tem não, tem não
Não é do bicheiro
Não é do malandro, man
Não é canarinho
Não e verde e rosa,man
Não é aquarela, não
Não é bossa nova,man
Não é silicone
Não é malhação
Não é silicone, não é silicone, não é silicone.. Não é malhação, não não...nunca foi!
O samba não é do gugu
O samba não é faustão
O samba Não é do gugu
O sambao não é do faustão
Não é do gugu, não é do Gugu, nem é do faustão
Não é do gugu, não é do faustão
Sem mistério ahahahahaha
domingo, novembro 11, 2007
Tempo em branco e preto
Brincadeira em cima de um dos meus quadros, presente em um dos meses anteriores.
Tempo rei
(Gilberto Gil)
Não me iludo, tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento, mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
O meu espírito em preto e branco, definitivamente, não é a mesma coisa. Meu lado verde ainda se queixa...
sexta-feira, novembro 09, 2007
quarta-feira, novembro 07, 2007
segunda-feira, novembro 05, 2007
domingo, novembro 04, 2007
imagem: © Gilvan Barretto
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
Um dia passa, tu não precisa...
O outro chega, tu não espera...
O outro passa, nem se preocupa,
O outro chega, tu pede desculpas...
O outro passa, nem se preocupa,
O outro chega tu pede desculpas...
Passa por todos, tu não percebe,
quando percebe já é outro dia,
O outro chega e se desepera,
O outro passa por cima atropela,
O outro chega nem se desepera,
O outro passa por cima atropela,
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
Não dá nem pra ver se foi a verdade que desfez a paz, tranqüilidade,
Passa direto, nunca mais...
Nunca mais, tanto faz,
Nunca mais tanto faz,
Um dia passa, outro dia se vai...
A festa oferta alegria...
Se foi outro dia...
Precipitação indevidamente,
Preocupação desesperadamente tenta alcançar, se joga,
Nervoso, não pára pra pensar, não pode, tem hora, corre, tropeça e cai...
Outro dia se vai...
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
A Eddie é Fábio Trummer (Voz e Guitarra) + Kiko Meira (Bateria) + Rob Meira (Baixo), Alexandre Ureia (Voz e Percussão) e André Oliveira (trompete, teclados e sample).
Sendo uma banda com mais de 15 anos de estrada, EDDIE vem da histórica cidade de Olinda - Pernambuco, um celeiro de bandas e artistas como Alceu Valença e Chico Science & Nação Zumbi. EDDIE despontou nacionalmente junto com Movimento Mangue Beat – um jovem movimento cultural que surgiu em Pernambuco no início dos anos 90. Sua sonoridade é leve e descontraída, como o carnaval de Olinda – fonte de inspiração para inúmeras músicas da banda. A EDDIE mistura os ingredientes rock, reggae, dub, samba e frevo para fazer uma dançante batida sonora. Em 2006 a banda EDDIE lançou seu terceiro álbum, intitulado Metropolitano, e realiza turnês pelo Velho Continente durante o verão europeu desde que foram "descobertos".
sábado, novembro 03, 2007
Independente Futebol Clube
Ultraje a Rigor
Eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
Você não manda em mim
Eu não mando em você
Eu só faço o que eu quero
Você só faz o que quer
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
Se a gente tá assim
Comendo capim
É porque a gente quer
E se não quiser
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
Ultraje a Rigor
Eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
Você não manda em mim
Eu não mando em você
Eu só faço o que eu quero
Você só faz o que quer
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
Se a gente tá assim
Comendo capim
É porque a gente quer
E se não quiser
Nós somos livres
Independente Futebol Clube
sexta-feira, novembro 02, 2007
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