sexta-feira, dezembro 21, 2007
O Nosso Amor a Gente Inventa (Estória Romântica)
Composição: Cazuza / Rogério Meanda / João Rebouças
O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver...
Não pode ver
Que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu...
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu...
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa...
Te ver
Não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa...
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica...
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu...
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açucar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica...
O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu...
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa...
Cazuza se garantia muito, né não? hahaha que poeta!
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Mundo Livre S/A
Composição: Mundo Livre S/A
Não adianta
Não há como escapar
Ao mundo livre
Entramos na disputa pra lhe capturar
Porque
O mercado vive em guerra
Lidere ou suma, vença ou morra
No submundo do consumo
Não há lugar para escrúpulos
Tem que ser um bom produto
Pra sobreviver tem que se reciclar
Cedo ou tarde
Você vai se entregar
Ao mundo livre
Não adianta, não há como escapar
Porque
O mercado é uma guerra
Lidere ou suma, vença ou morra
Na sociedade de consumo
A seleção é desumana
Tem que ser um bom produto
E a grande intenção é monopolizar
-"E atenção!
Aqui à sua frente
A grande chance de sua vida
Você ainda pode concorrer em uma sensacional promoção
De lançamento
Com sua fé cabine dupla, zero km
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- Concorra!
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- É a sua chance!
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- Com a sua fé...
Todas as portas, todas as pernas se abrirão...
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
Tem que ter fé!
Essa é a voz
Essa é a voz do Mundo Livre!
Composição: Mundo Livre S/A
Não adianta
Não há como escapar
Ao mundo livre
Entramos na disputa pra lhe capturar
Porque
O mercado vive em guerra
Lidere ou suma, vença ou morra
No submundo do consumo
Não há lugar para escrúpulos
Tem que ser um bom produto
Pra sobreviver tem que se reciclar
Cedo ou tarde
Você vai se entregar
Ao mundo livre
Não adianta, não há como escapar
Porque
O mercado é uma guerra
Lidere ou suma, vença ou morra
Na sociedade de consumo
A seleção é desumana
Tem que ser um bom produto
E a grande intenção é monopolizar
-"E atenção!
Aqui à sua frente
A grande chance de sua vida
Você ainda pode concorrer em uma sensacional promoção
De lançamento
Com sua fé cabine dupla, zero km
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- Concorra!
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- É a sua chance!
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
- Com a sua fé...
Todas as portas, todas as pernas se abrirão...
- Corra!
- Concorra a um carro!
- Concorra a um carro do ano!
Tem que ter fé!
Essa é a voz
Essa é a voz do Mundo Livre!
sábado, dezembro 15, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Ciúme de Você
Roberto Carlos
Composição: Luiz Ayrão
Se você demora mais um pouco
Eu fico louco esperando por você
E digo que não me preocupa
Procuro uma desculpa
mas que todo mundo vê
Que é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você põe aquele seu vestido
Lindo
e alguém olha pra você
Eu digo que já não gosto dele
Que você não vê que ele está ficando démodè
Mas é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Este telefone que não para de tocar
Está sempre ocupado quanto eu penso em lhe falar
Quero então saber logo quem lhe telefonou
O que disse, o que queria e o que você falou
Só de ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você me diz que vai sair
Sozinha eu não deixo você ir
Entenda que o meu coração
Tem amor demais meu bem e essa é a razão
Do meu ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você.
Tininha, a verdadeira dona de Cocada ( mas disfarça, pra não causar discórdia! )... em momento FAMILY onxenn ainnn ainnnnnnnnnnnn
Conselho à nossa nêga djilíça: deixe pra ter filhos depoissss, iss? huahauhauhuahuaahua!!! onde eu ia arranjar dinheiro pra uma escavadeira pra o menino? cocada era bronca, hein?
Embustation
Mundo Livre S/A
Eu tenho que exibir
A mais descolada atitude
Um homem sem atitude é um ser aleijado
É metade de um ser
É um ser condenado
Um homem sem atitude nada pode fazer
Atitude é magia
Nobreza, harmonia, pureza, atitude é energia
É paz, é alegria, é demais!
Eu preciso desfilar
Com minha novíssima e legítima atitude...
O homem sem atitude não tem dignidade
Não tem coração
Não tem capacidade
Não merece perdão
Atitude é prestígio
É saber, é a lei, é o poder
Atitude é firmeza
Calor, belezaAtitude é amor!
Todos querem descolar
A mais chique e formosa atitude!
Um homem sem atitude não é mais que um rato
Vale menos que um cão
Não é mais que um banana
O homem sem atitude não vale um tostão!
Atitude é raça, fé, fortuna.
Atitude é mulher.
Atitude é razão, é valor, é alma, é o senhor
Nada se comprara ao meu último modelo de atitude
Mundo Livre S/A
Eu tenho que exibir
A mais descolada atitude
Um homem sem atitude é um ser aleijado
É metade de um ser
É um ser condenado
Um homem sem atitude nada pode fazer
Atitude é magia
Nobreza, harmonia, pureza, atitude é energia
É paz, é alegria, é demais!
Eu preciso desfilar
Com minha novíssima e legítima atitude...
O homem sem atitude não tem dignidade
Não tem coração
Não tem capacidade
Não merece perdão
Atitude é prestígio
É saber, é a lei, é o poder
Atitude é firmeza
Calor, belezaAtitude é amor!
Todos querem descolar
A mais chique e formosa atitude!
Um homem sem atitude não é mais que um rato
Vale menos que um cão
Não é mais que um banana
O homem sem atitude não vale um tostão!
Atitude é raça, fé, fortuna.
Atitude é mulher.
Atitude é razão, é valor, é alma, é o senhor
Nada se comprara ao meu último modelo de atitude
domingo, dezembro 09, 2007
sábado, dezembro 08, 2007
Foto: www.cadaumdaoquetem.blogger.com.br/chuvanovid...
A LÁGRIMA
Augusto dos Anjos
_Faça-me o obséquio de trazer reunidos
Cluoreto de Sódio, água e albumina...
Ah! Basta isto, porque isto é o que origina
A lágrima de todos os vencidos!
_"A farmacologia e a medicina
Com a relatividade dos sentidos
desconhecerem os desconhecidos
Segredos da secreção divina."_
_O farmacêutico me obtemperou._
Vem- me então à lembrança o pai Ioiô
Na ânsia psiquica da última eficácia...
E logo a lágrima em meus olhos cai.
Ah! Vale mais lembrar-me eu de meu pai
Do que todas as drogas da farmácia!
Augusto dos anjos
Paraíba, 1909.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
CAIU A FICHA
Fred 04
VIRTUAL, INAUDÍVEL,
VOA CERTEIRO,
SORRATEIRO,
RÁPIDO E MORTAL...
NÃO EXISTE GUERRA ALGUMA APESAR DE TODO ESSE BARULHO INFERNAL,
É SÓ O CAPITAL CRUZANDO O MAR,
HOJE ELE VOA MAIS RÁPIDO E CERTEIRO QUE QUALQUER MÍSSIL
E QUANDO RETORNA DA MISSÃO,
TUDO O QUE DEIXA É TERRA ARRASADA,
POIS SEU PODER DE DESTRUIÇÃO É MUITO MAIS FULMINANTE,
FULMINANTE E DURADOURO.
VIRTUAL, INAUDÍVEL,
VOA CERTEIRO,
SORRATEIRO,
RÁPIDO E MORTAL...
sábado, dezembro 01, 2007
viajeaqui.abril.com.br/indices/boasvindas/mt_...
Elefante
Composição: Clídio Nigro / Clóvis Vieira
Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a suas tradições
E também seu esplendor
Olinda esse meu canto
Foi inspirado em teu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho te oferecer
Com alegria o meu amor
Olinda!
Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais,
o teu sol,
o teu mar
Faz vibrar meu coração,
de amor a sonhar
Em Olinda sem igual
Salve o teu Carnaval!
Terra boa pra criar!
quinta-feira, novembro 29, 2007
LÍNGUA
GOSTO DE SENTIR A MINHA LÍNGUA ROÇAR
A LÍNGUA DE LUÍS DE CAMÕES.
GOSTO DE SER E DE ESTAR
E QUERO ME DEDICAR
A CRIAR CONFUSÕES DE PROSÓDIA
E UMA CONFUSÃO DE PARÓDIAS
QUE ENCURTEM DORES
E FURTEM CORES COMO CAMALEÕES.
GOSTO DO PESSOA NA PESSOA
DA ROSA NO ROSA,
E SEI QUE A POESIA ESTÁ PARA A PROSA
COMO O AMOR ESTÁ PARA A AMIZADE.
E QUEM HÁ DE NEGAR QUE ESTA LHE É SUPERIOR?
E DEIXA OS PORTUGAIS MORREREM À MINGUA,
"MINHA PÁTRIA É A MINHA LÍNGUA"
- FALA MANGUEIRA!
FLOR DO LÁCIO NO SAMBÓDROMO
LUSAMÉRICA LATIM EM PÓ
O QUE QUER
O QUE PODE
ESTA LÍNGUA?
Caetano Veloso, Velô, 1984.
GOSTO DE SENTIR A MINHA LÍNGUA ROÇAR
A LÍNGUA DE LUÍS DE CAMÕES.
GOSTO DE SER E DE ESTAR
E QUERO ME DEDICAR
A CRIAR CONFUSÕES DE PROSÓDIA
E UMA CONFUSÃO DE PARÓDIAS
QUE ENCURTEM DORES
E FURTEM CORES COMO CAMALEÕES.
GOSTO DO PESSOA NA PESSOA
DA ROSA NO ROSA,
E SEI QUE A POESIA ESTÁ PARA A PROSA
COMO O AMOR ESTÁ PARA A AMIZADE.
E QUEM HÁ DE NEGAR QUE ESTA LHE É SUPERIOR?
E DEIXA OS PORTUGAIS MORREREM À MINGUA,
"MINHA PÁTRIA É A MINHA LÍNGUA"
- FALA MANGUEIRA!
FLOR DO LÁCIO NO SAMBÓDROMO
LUSAMÉRICA LATIM EM PÓ
O QUE QUER
O QUE PODE
ESTA LÍNGUA?
Caetano Veloso, Velô, 1984.
quarta-feira, novembro 14, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
"TEATRO É UM TRABALHO DE ARTESÃO, NÃO HÁ LUGAR PARA FALSAS MISTIFICAÇÕES, PARA PRETENSOS MÁGICOS. O TEATRO É UM OFÍCIO. O DIRETOR TRABALHA E ESCUTA. ELE AJUDA OS ATORES A TRABALHAREM E ESCUTAREM. ESSA É A DIRETRIZ. É POR ISSO QUE UM PROCESSO QUE MUDA A TODO INSTANTE NÃO É UM PROCESSO DE CONFUSÃO, MAS DE CRESCIMENTO"
PETER BROOK
Aulas com Denise Weinberg, na Oficina de Realismo Contemporâneo, festival de teatro de Recife, 2007.
Foram tardes maravilhosas!
NÃO VEJA COISA ONDE NÃO EXISTE.
Não há tempo pra isso hoje...
PETER BROOK
Aulas com Denise Weinberg, na Oficina de Realismo Contemporâneo, festival de teatro de Recife, 2007.
Foram tardes maravilhosas!
NÃO VEJA COISA ONDE NÃO EXISTE.
Não há tempo pra isso hoje...
Sim, este é mais um dos vidrinhos que pintei para a minha porta cheia de transparências coloridas...
O Mistério do Samba
Mundo Livre S/A
O samba não é carioca
O samba não é baiano
O samba não é do terreiro
O samba não é africano
O samba não é da colina
O samba não é do salão
O samba não é da avenida
O samba não é carnaval
O samba não é da tv
O samba não é do quintal
Como reza toda tradição
É tudo uma grande invenção
O samba não é emergente
O samba não é da escola
O samba não é fantasia
O samba não é racional
O samba não é da cerveja
O samba não é da mulata
O samba não é do playboy
O samba não é liberal
Porque o samba não é chorinho
O samba não é regional
Como reza toda tradição
É tudo uma grande invenção
Não tem mistério tem não, tem não, tem não, tem não, tem não, tem não,
tem não, tem não, tem não, tem não, tem não, tem não
Não é do bicheiro
Não é do malandro, man
Não é canarinho
Não e verde e rosa,man
Não é aquarela, não
Não é bossa nova,man
Não é silicone
Não é malhação
Não é silicone, não é silicone, não é silicone.. Não é malhação, não não...nunca foi!
O samba não é do gugu
O samba não é faustão
O samba Não é do gugu
O sambao não é do faustão
Não é do gugu, não é do Gugu, nem é do faustão
Não é do gugu, não é do faustão
Sem mistério ahahahahaha
domingo, novembro 11, 2007
Tempo em branco e preto
Brincadeira em cima de um dos meus quadros, presente em um dos meses anteriores.
Tempo rei
(Gilberto Gil)
Não me iludo, tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento, mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
O meu espírito em preto e branco, definitivamente, não é a mesma coisa. Meu lado verde ainda se queixa...
sexta-feira, novembro 09, 2007
quarta-feira, novembro 07, 2007
segunda-feira, novembro 05, 2007
domingo, novembro 04, 2007
imagem: © Gilvan Barretto
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
Um dia passa, tu não precisa...
O outro chega, tu não espera...
O outro passa, nem se preocupa,
O outro chega, tu pede desculpas...
O outro passa, nem se preocupa,
O outro chega tu pede desculpas...
Passa por todos, tu não percebe,
quando percebe já é outro dia,
O outro chega e se desepera,
O outro passa por cima atropela,
O outro chega nem se desepera,
O outro passa por cima atropela,
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
Não dá nem pra ver se foi a verdade que desfez a paz, tranqüilidade,
Passa direto, nunca mais...
Nunca mais, tanto faz,
Nunca mais tanto faz,
Um dia passa, outro dia se vai...
A festa oferta alegria...
Se foi outro dia...
Precipitação indevidamente,
Preocupação desesperadamente tenta alcançar, se joga,
Nervoso, não pára pra pensar, não pode, tem hora, corre, tropeça e cai...
Outro dia se vai...
Um dia passa, outro dia vem atrás, não volta mais, não volta mais...
Um dia passa, outro dia vem atrás, correndo mais, correndo mais...
A Eddie é Fábio Trummer (Voz e Guitarra) + Kiko Meira (Bateria) + Rob Meira (Baixo), Alexandre Ureia (Voz e Percussão) e André Oliveira (trompete, teclados e sample).
Sendo uma banda com mais de 15 anos de estrada, EDDIE vem da histórica cidade de Olinda - Pernambuco, um celeiro de bandas e artistas como Alceu Valença e Chico Science & Nação Zumbi. EDDIE despontou nacionalmente junto com Movimento Mangue Beat – um jovem movimento cultural que surgiu em Pernambuco no início dos anos 90. Sua sonoridade é leve e descontraída, como o carnaval de Olinda – fonte de inspiração para inúmeras músicas da banda. A EDDIE mistura os ingredientes rock, reggae, dub, samba e frevo para fazer uma dançante batida sonora. Em 2006 a banda EDDIE lançou seu terceiro álbum, intitulado Metropolitano, e realiza turnês pelo Velho Continente durante o verão europeu desde que foram "descobertos".
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